Brad Smith, presidente da Microsoft, voltou a deixar duras palavras à CMA, a autoridade da concorrência no Reino Unido, durante uma nova co...
Brad Smith, presidente da Microsoft, voltou a deixar duras palavras à CMA, a autoridade da concorrência no Reino Unido, durante uma nova conversa com a BBC, desta vez no podcast "Wake Up to Money". Após a CMA bloquear a compra da Activision Blizzard, Smith deixou um apelo ao primeiro ministro para investigar a CMA.
Smith diz que a avaliação da CMA sobre o impacto do negócio na nuvem não está correta e apresenta diversas falhas, e que a preocupação que a Microsoft decida tornar jogos exclusivos não faz sentido quando já assinaram diversos contratos a dizer que não vão fazer isso.
"Apresentamos à CMA um compromisso na forma de um contrato de 10 anos, tal como fizemos em Bruxelas, como vamos fornecer estes jogos durante uma década em serviços alternativos."
"O que a Microsoft ofereceu à CMA foi o compromisso que estes jogos que vamos comprar estariam disponíveis em serviços que não são da Microsoft, não são vendidos pela Microsoft. Estariam disponíveis noutros sistemas operativos e outros dispositivos. Não são da Microsoft."
Smith diz que o negócio é bom pois os jogos chegariam a mais jogadores e "isso é bom para os jogadores". Além disso, acredita que os consumidores no Reino Unido beneficiariam com uma maior disponibilidade dos jogos.
Para terminar a sua presença no podcast da BBC (aos 14 minutos da conversa, obrigado ao Wccftech), Smith deixou uma mensagem ao primeiro ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, para investigar a CMA e tentar entender a mensagem que está a enviar ao mundo.
O presidente da Microsoft disse que recebeu mensagens de diversas pessoas em todo o mundo, preocupadas com a mensagem que o bloquear da compra da Activision envia ao mundo da tecnologia e o interesse do Reino Unido em crescer no sector.
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