Algo curioso entre os membros das claques que disputam as guerras de console é a incapacidade para perceber que tanto o PlayStation como a ...
Algo curioso entre os membros das claques que disputam as guerras de console é a incapacidade para perceber que tanto o PlayStation como a Microsoft estão a fazer exatamente o mesmo. Trabalham para preencher o vazio com a ajuda das parceiras, para permitir aos seus estúdios internos desenvolverem os seus jogos. A quantidade de lançamentos pode variar, tal como a metodologia (foco num serviço, aposta complementar na realidade virtual por exemplo), mas a estratégia principal é semelhante, mesmo com as suas especificidades.
Após anos seguidos a lançar jogos a forte ritmo, o PlayStation Studios esteve relativamente tranquila em 2023, mas ainda assim, foram lançados 4 jogos no espaço de 11 meses, intercalados por lançamentos de alto perfil de parceiras. Atualmente, a tentativa de pintar a narrativa que o PlayStation Studios não está a carburar ganhou tração nas câmaras de eco da internet, onde egos frágeis procuram validação, mas com 4 jogos em 11 meses apoiados por diversas parcerias estratégicas, a Sony Interactive Entertainment continua a contar com jogos de forte apelo que dinamizam a imagem da seu PlayStation 5.
O ano novo de 2024 do PlayStation poderá ficar marcado por um movimento ainda mais lento da PlayStation Studios, o que acabará por colocar ainda maior foco nas parcerias, mas se em 2023 reinaram Final Fantasy 16 e Marvel's Spider-Man 2, o ano novo terá nomes igualmente sonantes para quem apostou numa PlayStation 5. Aparentemente, não teremos Wolverine, a Insomniac vai, de acordo com as informações roubadas, expandir Marvel's Spider-Man 2 com DLCs e isto parece plausível.
Jogos como Marvel's Spider-Man, Ghost of Tsushima, Horizon Forbidden West. God of War: Ragnarok, Returnal e The Last of Us Parte 2 sugerem que vivemos numa nova era da SIE, na qual apoia alguns dos seus principais lançamentos com expansões de média-alta escala, o que significa permanecer mais tempo nos jogos que os jogadores tanto adoraram jogar. Apesar disto, já existem já nomes confirmados que despertam curiosidade.
Jogos da/ou apoiados pela PlayStation
The Last of Us: Parte 2 Remastered - 24 janeiro
Rise of the Ronin - 22 março
MLB: The Show 24 - abril 2024
Destiny 2: The Final Shape - 4 junho
Stellar Blade - 2024
The Last of Us: Parte 2 Remastered (uma expansão de 10 euros para quem já comprou o jogo) será o primeiro título da PlayStation Studios em 2024 e caso não tenhas reparado, à semelhança da Nintendo, uma das apostas da SIE é recuperar alguns dos seus maiores êxitos para os apresentar a novas audiências. Com novo modo roguelike, é mais um desafio para quem adora este universo e uma nova versão que figurará na PS5, onde presumivelmente teremos toda a trilogia completa, um dia.
Com MLB: The Show 24 e Destiny 2: The Final Shape a saciar o apetite da companhia por jogos serviço, dedicados a públicos muito específicos, a Sony conta com dois principais nomes para o público mainstream nos próximos 12 meses, em termos de desenvolvimento apoiado além do marketing: Rise of the Ronin e Stellar Blade.
Informações da Coreia avançam que a SIE gostou tanto do que viu de Stellar Blade que decidiu investir dinheiro na Shift Up, mas há meses que não temos informações concretas deste projeto, que despertou a atenção pelos seus gráficos e a promessa de ação com imenso estilo. Para quem acompanha a PlayStation devido ao seu sabor japonês de teor mais adulto, é uma proposta que merece curiosidade e revela o potencial de novos focos de criatividade na Ásia: Coreia do Sul e China.
Rise of the Ronin é um esforço da Koei Tecmo, desenvolvido desde os primeiros dias em colaboração com a PlayStation, algo ainda mais vincado com o envolvimento da XDev na produção. Ver a equipa de Ninja Gaiden, Dead or Alive, NiOh e Wo Long a apostar num action RPG em mundo aberto no Japão do Século XIX é demasiado intrigante para resistir ao desejo de o jogar. Tendo em conta que a Team Ninja é uma das minhas produtoras favoritas, é um jogo que desejo jogar com enorme ansiedade.
Ghost of Tsushima e Nioh mostraram que existe interesse global por action RPGs de sabor japonês, e com a ajuda da SIE, a Koei Tecmo poderá ter nas mãos mais um sucesso. Após todos os elogios aos dois jogos NiOh e a aclamação a Wo Long em 2023, Rise of the Ronin poderá solidificar uma trajetória ascendente para esta casa japonesa.
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