Estúdios da Sony escondem imensos segredos. A PlayStation começa 2023 numa posição curiosa e totalmente diferente daquela que vimos nos últ...
Estúdios da Sony escondem imensos segredos.
A PlayStation começa 2023 numa posição curiosa e totalmente diferente daquela que vimos nos últimos 3 anos. Se 2020, 2021 e 2021 ficaram marcados por um grande número de jogos PlayStation Studios a agraciar as consoles da Sony, o atual ano de 2023 está despido de projetos destas equipas e composto especialmente por nomes third-party.
É um panorama diferente e mesmo com rumores de um remaster de Horizon Zero Dawn ou uma Director's Cut de The Last of Us: Parte 2 entre as possibilidades, no que diz respeito a novos jogos originais, 2023 poderá ser um ano para a PlayStation Studios recuperar o fôlego. Perante isto, a PlayStation entra em 2023 com títulos como Stellar Blade, Forspoken e Final Fantasy 16 a assumir as principais responsabilidades no destaque da PlayStation 5.
Com o PlayStation VR2 e o DualSense Edge a caminho, no meio de rumores sobre um novo modelo da PS5 sem leitor de discos Blu-ray, olhamos aqui para o atual panorama da Sony Interactive Entertainment e como atualmente está despido da PlayStation Studios. Mesmo com Marvel's Spider-Man 2 a envergar o potencial para se tornar num dos maiores sucessos do ano, 2023 começa sem a eletricidade de antecipação dos títulos PlayStation Studios que marcaram o arranque dos últimos anos.
Ao olhar para 2023, não encontrarás grandes referências a projetos da PlayStation Studios e apenas três títulos desenvolvidos pelos estúdios internos da Sony Interactive Entertainment confirmados para este ano. Horizon Call of the Mountain da Firesprite Games, MLB: The Show 23 da San Diego Studio e Marvel's Spider-Man 2 da Insomniac. Tendo em conta que este é um dos nomes mais populares no mundo do entretenimento e a sequela para um dos maiores sucessos da PlayStation, o entusiasmo é enorme.
O jogo da Insomniac Games será o grande título de Natal da PlayStation e um dos grandes trunfos para 2023, mas a esmagadora maioria do ano está despida, pelo menos em termos da PlayStation Studios. Sabemos que os estúdios da Sony trabalham em vários projetos, desde a Naughty Dog em Factions 2 à Guerrilla numa experiência multijogador no mundo de Horizon, mas nada está confirmado oficialmente para 2023.
Horizon Forbidden West: Burning Shores também promete ser um momento em destaque para os fãs da PlayStation Studios, mas estamos perante uma expansão e não um novo lançamento. Será uma forma de manter o jogo principal apelativo para os jogadores e manter entretidos os que já o compraram e desfrutar de mais um pedaço de ação e aventura cinematográfico como esta casa sabe fazer.
Em 2020, ano de lançamento da PS5, a PlayStation Studios apresentou MLB: The Show 20, Predator: Hunting Grounds, The Last of Us: Parte 2, Ghost of Tsushima, Demon's Souls, Sackboy: A Big Adventure, Marvel's Spider-Man: Miles Morales. Em 2021, chegaram às lojas títulos originais como Destruction AllStars, MLB The Show 21, Returnal e Ratchet & Clank: Rift Apart. Em 2022, foi a vez de jogos como God of War Ragnarök, Gran Turismo 7, Horizon Forbidden West, MLB The Show 22 e The Last of Us Parte I.
Após 7 títulos em 2020, 4 jogos em 2021 e 5 lançamentos em 2022, sem contar com expansões e reedições, parece estranho olhar para 2023 e ver apenas três jogos first-party e uma expansão confirmados. A Sony poderá estar a gerir os seus anúncios e mais focada em promover consolas com God of War: Ragnarok e Horizon Forbidden West, mas dar melhor forma a 2023 não prejudicaria isso.
Jogos como Convallaria e Lost Soul Aside, desenvolvidos com o apoio da Sony e para os quais a companhia servirá ainda como editora, ainda não receberam uma data, o que não nos permite adicioná-los aos argumentos para 2023. No entanto, a sua existência precisa ser referida e a possibilidade de chegar em 2023 também, mesmo sem garantidas. Perante isto, é fácil olhar para 2023 como um ano que, por enquanto, está definitivamente associado às third-party.
Os third-party dão forma a 2023:
É impossível não olhar para 2023 e sentir que os third-party foram recrutados para ajudar a manter em alta os lançamentos PlayStation, enquanto os estúdios internos da Sony desfrutam do tempo necessário para dar vida aos seus projetos. Após três anos de cavalgada acelerada, as equipas precisam agora respirar e foi enviado um pedido de ajuda, na forma de acordos com as principais parceiras e algumas caras novas.
Com Forspoken, Octopath Traveler 2 e Final Fantasy 16 já confirmados para a primeira metade de 2023, a Square Enix é uma das principais parceiras da PlayStation neste ano novo. Desde 1997 que a PlayStation e a Square Enix andam de mãos dadas e a relação mantém-se estável e com frutos regulares para quem investe em um console da Sony. Mesmo sem Final Fantasy 7: Rebirth em 2023, a presença de Final Fantasy 16 como exclusivo do PlayStation 5 já é suficiente para tornar a Square Enix num dos nomes de referência para o negócio da Sony nos consoles.
Em 2022, a Square Enix colocou nos consoles da Sony projetos multi-plataformas como Valkyrie Elysium, Star Ocean: The Divine Force, The Diofield Chronicle, Tactics Ogre Reborn, Crisis Core -Final Fantasy 7- Reunion e Stranger of Paradise. Além dos nomes referidos no anterior parágrafo, já confirmou também Final Fantasy Pixel Remaster Collection e Theatrhythm Final Bar Line e promete manter-se fortemente associada ao PlayStation, seja com projetos de grande ou pequena escala.
Além do forte apoio da Square Enix ao consoles PlayStation em 2023 (5 títulos confirmados para os primeiros 6 meses do ano), terás ainda lançamentos independentes com o apoio da Sony. No caso de Season: A Letter to the Future da Scavengers Studio, a Sony parece apenas ter assegurado um acordo de exclusividade, mas no caso de Stellar Blade da coreana SHIFTUP, a Sony Interactive Entertainment tornou-se na editora do jogo e conseguiu um nome incrivelmente empolgante para este ano.
O PlayStation VR2, o novo capacete de realidade virtual da Sony também chegará às lojas. Será a 23 de fevereiro que o PSVR2 ficará disponível e pelo preço de 599 euros, terás acesso a uma nova geração de títulos para a realidade virtual. A tecnologia é de apelo específico e o preço limita imenso o alcance do dispositivo, mas é um dos principais momentos da companhia para este ano.
Com jogos como Horizon Call of the Mountain da PlayStation Studios e Resident Evil Village a servir de referência, sem esquecer outros como No Man's Sky, o PSVR2 poderá tornar-se numa porta de acesso a experiências de grande imersão, mas por 599 euros (mais caro do que a consola necessária para o usar), terá um apelo limitado e muito específico.
Imaginar algumas das experiências que estão a caminho, pelo menos em termos das melhorias gráficas, controlos e imersão, despertam imensa curiosidade, mas teremos de esperar para ver o apoio da própria PlayStation ao seu capacete.
A PlayStation apresentará a 26 de janeiro o comando DualSense Edge, que promete servir como a referência para os jogadores mais competitivos e profissionais. Com um preço de 239 euros, não é um produto para qualquer um e muito menos para quem joga por lazer alguns títulos de ação e aventura ou JRPGs durante o ano. O Edge é para os que passam os seus dias em competições e sonham em vencer torneios.
Tendo em conta o seu preço e propósito muito específico, é compreensível que o Edge se torne numa miragem para a esmagadora maioria dos consumidores, mas este é um produto pensado para jogos competitivos. Se passas o ano a jogar Call of Duty ou Street Fighter, se participas em torneios ou queres um comando de maior qualidade no qual podes trocas peças para resolver o desgaste, poderás pertencer à categoria de jogadores aos quais o Edge poderá interessar.
Apesar do PS Plus não ter para a PlayStation o mesmo peso que o Game Pass tem para o ecossistema Microsoft Gaming, sem as estreias dos colossais first-party, é na mesma uma parte importante dos planos da companhia para este ano. Tendo em conta a postura da PlayStation para o serviço, será interessante ver o tempo que está disposta a esperar antes de colocar os seus jogos no serviço.
Títulos como Ratchet and Clank: Rift Apart certamente têm já uma data escolhida para a entrada no PS Plus e serão usados como cabeças de cartaz na hora de assegurar mais subscritores. No entanto, a real curiosidade será ver se a Sony está disposta a colocar títulos como Horizon Forbidden West no PS Plus já em 2023. O jogo da Guerrilla completará um ano dentro de semanas e será curioso assistir à forma como é tratado pela Sony.
Também será intrigante ver como a Sony vai reagir à estreia de jogos como Stalker 2 e Atomic Heart no Game Pass. Com Stray, a Sony mostrou interesse em estrear jogos third-party no serviço e já o fez diversas vezes no passado. Será algo para continuar, mas ainda não temos nomes. Por outro lado, a possibilidade de adquirir nomes sonantes de 2022 como Elden Ring para um serviço será algo que terá apelo para quem gere serviços por subscrição.
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